Os setores neoliberais estão em grande crise, que pode ser observada politicamente por meio dos vários acordos e recuos que estão sendo feitos. A União Europeia pode entrar em crise falimentar, caso a extrema-direita aplique seu plano de sair do bloco, além disso os acordos com a Síria e Coreia do Norte apresentam o enfraquecimento do Imperialismo. Entenda melhor isso por meio do trecho específico na Causa Operária TV (COTV) em:
“A enorme crise que se desenvolve na Europa, com a questão italiana. A burguesia europeia ligada ao sistema especulativo internacional, os bancos alemães, franceses e britânicos, procuraram evitar que a extrema-direita chegasse ao poder. Derrotaram a extrema-direita na França, a Frente Nacional da Marine Le Pen, conseguiram fazer recuar os vários setores da extrema-direita britânica e uma derrota a política destes em vários países do norte da Europa.
Apesar de todo o esforço para controlar os governos europeus centrais do capital financeiro, um dos principais países acabou escapando do controle dos banqueiros e foi obrigado a formar um governo comandado pela extrema-direita italiana. Este setor tem um programa que se choca com os interesses dos bancos internacionais e existe uma situação de instabilidade, os grandes capitalistas estão no aguardo para ver até que ponto a extrema-direita conseguirá impor seu programa político. Somando-se a isso os EUA, temos aí um agravamento da crise de grande magnitude.
Na Europa, a apreensão com a Itália é enorme, embora alguns consideram que a Itália não vá se retirar da União Europeia, alguns consideram que dada a decomposição econômica italiana, a saída da Itália da União Europeia pode ser inevitável, isso colocaria uma política de franca liquidação da União Europeia. Dentro da Alemanha existe toda uma dificuldade em levar adiante a política da União Europeia, nestes dias abriu-se uma crise entre os dois partidos da direita liberal dentro do governo alemão. Isso é um prenúncio do profundo esgotamento da política neoliberal europeia.
A situação europeia, que alguns consideram boa, mostra que estamos assistindo aos estertores do regime político neoliberal europeu. A crise é muito grave, desenvolvendo-se lentamente. Este é o pano de fundo geral, temos outros indicativos como o acordo da Coreia do Norte com os EUA, que foi interpretado pelos analistas da direita como um recuo da política imperialista norte-americana acompanhando o que já havia acontecido na Síria.
A situação de crise é importante, mesmo havendo um crescimento econômico dos EUA, que não diminui o nível de miséria alastrado no país, os dados econômicos mostram um panorama de enfraquecimento do imperialismo no conjunto. Tudo isso mostra que teremos uma situação de crise bem aprofundada, podemos fazer um prognóstico de que se aproxima uma situação crítica maior que 2008.”
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