Transformar a Copa em um enfrentamento com a direita

Na Copa do Mundo, a arbitragem (os juízes, sempre os juízes) está na mão da organização europeia de futebol. a Uefa. Nesse sentido, ninguém está na Copa para ser honesto, especialmente envolvendo as quantidades astronômicas de dinheiro que o esporte promove.

A vitória de um time europeu é sempre mais esperada e financiada pelos organizadores, para que o mercado europeu do futebol cresça ainda mais. É o mercado que tem levado os adolescentes brasileiros para jogar na Europa com menos de 18 anos de idade. Nosso papel, neste caso, é apenas servir, oferecer a força de trabalho.

Os clubes europeus são muito mais ricos que os maiores clubes brasileiros. Quando eles, europeus, vencem, significa a venda de uma quantidade industrial de material esportivo. No Brasil, a quantidade de camisas falsificadas da seleção é infinitamente superior às originais, isso sem mencionar o material dos clubes.

Se os poderosos querem ver um time europeu vencer a Copa do Mundo, é preciso atacar a seleção brasileira, única capaz de ganhar no futebol e vencer o esquema montado para favorecer os europeus (o juiz virtual, VAR).

É a luta entre os poderosos europeus e os pobres sul-americanos, os brasileiros. E, nesse sentido, o povo brasileiro está sendo submetido a uma terapia, de que nós somos um lixo, uma campanha de desmoralização do Brasil, para facilitar o golpe.

Dessa forma, é preciso tirar o povo da defensiva, transformar a Copa em um enfrentamento com a direita, com o governo golpista, despertar o povo. O futebol é a autoafirmação do povo pobre, negro, do Brasil, contra os exploradores, contra os golpistas que odeiam a cultura popular.