O STF (Supremo Tribunal Federal) absolveu, nesta terça-feira (19), Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, e Paulo Bernardo das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
A decisão não foi unânime, ou seja, cabe recurso por parte da acusação, a Procuradoria-Geral da República, com base nos votos vencidos. Os ministros que votaram pela absolvição total foram: Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Por outro lado, Edson Fachin e Celso de Mello condenaram Gleisi e Bernardo no crime de caixa dois, mas foram derrotados na Segunda Turma.
É preciso entender que não está descartada a perseguição à Gleisi por parte do judiciário, pois o processo pode e deve ir ao pleno do STF. A composição da turma é de cinco ministros, já o pleno do Supremo é de onze, e conta justamente com os votos mais reacionários, aqueles que levaram Lula para a cadeia, como Alexandre de Morais, Rosa Weber, Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
A imprensa apresenta a notícia como fatura liquidada e procura mostrar que, com isso, o STF e o judiciário como um todo, não é golpista, mas democrático, neutro, que pode tomar decisões corretas. A decisão no caso Gleisi é parte do jogo de cena do STF.
Ou seja, é preciso manter a campanha de denúncia do Poder Judiciário, como órgão controlado pelos golpistas, e aprofundar a campanha pela liberdade do ex-presidente Lula, que está preso ilegalmente faz mais de dois meses.
Também é preciso fazer uma ampla campanha pelo arquivamento de todos os processos da Lava Jato, operação golpista da Polícia Federal que tem como objetivo abrir caminho para que o imperialismo destrua completamente o Brasil.