Após recuar, momentaneamente, na votação sobre a reforma da previdência. O governo golpista já traçou novas metas para o prosseguimento da destruição dos direitos do povo e para a venda do patrimônio nacional. Dentre as metas está incluída a privatização da Eletrobrás.
A empresa nacional do ramo da energia está para ser entregue de bandeja para o capital estrangeiro. Em um dos pontos da proposta da venda da empresa, a União é completamente excluída de qualquer participação, ou seja, a Eletrobras será colocada de maneira completa nas mãos do imperialismo.
Ainda em meados do último ano, o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, já havia anunciado que estava em pauta um plano de redução do quadro de funcionários da empresa em até 50%. É previsto que a venda das distribuidoras reduzam o quadro de pessoal em cerca de 6 mil empregados. Os planos de demissão voluntária e de incentivo à aposentadoria acarretará uma redução de mais 5 mil funcionários.
No discurso da direita e dos golpistas, a privatização é apresentada como a melhor solução para economia dos gastos, o que na realidade não passa da mais pura farsa, a privatização trará prejuízos enormes não só para os trabalhadores da empresa, que terão seus direitos esmagados, mas também para a população consumidora. Com a Eletrobras nas mãos do imperialismo, o preço da energia será muito maior, estará sujeito ao interesses por lucro dos capitalistas.
A luta contra a privatização do patrimônio nacional não está dissociada da luta contra o golpe. Somente a derrota dos golpistas poderá barrar essa ofensiva da direita contra o país.