O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chegou nessa terça-feira à Brasília, para dar os devidos encaminhamentos dos “donos do golpe” aos seus serviçais brasileiros.
Pence é um representante dos chamados “falcões” americanos, uma ala do imperialismo mais diretamente ligada aos golpes de estados em andamento por todo o mundo, do que o setor ligado ao próprio presidente do país, Donald Trump, que tem uma pollítica mais voltada para a proteção do mercado interno norte-americano.
A visita de Pence está intimamente ligada à cobrança para que seus funcionários brasileiros dêem proseguimento à liquidação da economia nacional independentemente da crise política brasileira. Questões como a conclusão da votação do projeto que permite à Petrobrás transferir até 70% dos seus direitos sobre a exploração do pré-sal às petroleiras internacionais, a exploração da base de Alcântara pelos EUA e o aprofundamento do boicote político e econômico à Venezuela, são pontos fundamentais da conta que os “donos do golpe” querem ver atendidas imediatamente.
Chegaria a ser cômica a servilidade brasileira não fosse o fato de que centenas de crianças estão enjauladas nos Estados Unidos, dentre elas dezenas de brasileiras, separadas de seus pais, muitas, há meses, no que se transformou em um grande escândalo intrnacional, ao tempo em que o governo golpista brasileiro, através do serviçal ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), declara que não se deve politizar a separação entre crianças e pais de brasileiros.
“Nós não queremos politizar excessivamente este assunto, porque nosso objetivo é atender as pessoas, a partir da presença constante, do aconselhamento”. Ou seja, os norte-americanos têm todo o direito de enjaular cidadãos brasileiros, inclusive crianças, política essa que deixariam os nazistas da Alemanha de Hitler, enciumados.
Toda essa situação de servilismo, de subserviência, é um aperitivo do golpe. Eles querem muito mais. Querem 100% do petroleo brasileiro. Querem a Amazônia. Querem os brasileiros como “bucha de canhão” para acabar com a “ditadura na Venezuela”, ou seja, para ajudar a derrotar o regime apoiado pela maioria do povo venezuelano em favor dos seus aliados golpistas da “oposição”, servos dos interesses do imperialismo como Temer, Aloysio e Cia.
Não há outro caminho que não passe pela mobilização popular pela derrota do golpe. Fora os golpistas vendilhões da pátria, fora o imperialismo o Brasil e da América Latina.