Nova ofensiva do Bradesco contra os trabalhadores com o fechamento de mais 200 agências

Mal chegou à presidência do Bradesco Octavio Lazari já anunciou a continuidade da política do seu antecessor, Luiz Carlos Trabucco, com o fechamento de mais 200 agências e, logicamente, mais demissões.

Depois de fechar 565 agências com a demissão de mais de 17 mil trabalhadores, somente no ano passado, os banqueiros golpistas do segundo maior banco privado do país pretendem fechar mais 200 agências este ano que acarretará, logicamente, mais demissões na categoria e piorar, ainda mais, o atendimento para a população, principalmente a mais carente que é obrigada a utilizar as redes de agências do banco.

Segundo o recém empossado na presidência do banco, Lazari, o banco estuda fechar até 200 agências como parte da estratégia de expandir os serviços digitais. Todo mundo sabe que essa conversa fiada de que o fechamento de agências é parte de uma “estratégia” de revisão da rede de agências é conversa para boi dormir, tal medida é parte da políticas dos banqueiros, e isso não é de hoje, de demissões de trabalhadores para aumentar ainda mais os seus lucros.

Com a aquisição do HSBC pelo Bradesco, que contava com um quadro de funcionários de mais de 21 mil trabalhadores com uma rede com mais de 850 agências, o Bradesco vem fechando diversas agências e a transformação de agências em postos de atendimento em que as operações são feitas apenas por terminais eletrônicos.

Além disso o fechamento de agências e as demissões estão diretamente vinculadas às novas regras trabalhistas, que visam aumentar ainda mais o lucro do banco à custa da exploração de seus funcionários, aumentando a política de terceirização. É necessário organizar imediatamente em toda a categoria uma reação, junto com os demais trabalhadores, colocar nas ruas uma intensa mobilização contra o golpe, para derrotar a ofensiva dos banqueiros e seus governos.