No Amazonas, professores deflagram greve na rede pública a partir desta semana

Na Praça da Polícia, no centro histórico de Manaus (AM), aproximadamente mil professores e alunos que apóiam a mobilização dos professores por melhores salários se reuniram para tratar o assunto e discutir a proposta do Governador Amazonino Mendes. A categoria reivindica 30% de reajuste salarial e mais 5% de aumento real de salário, totalizando um índice de 35%.

“O governador ofereceu, de contraproposta, 4,57%. Rejeitamos, claro. Esse percentual chega a ser vexatório. Sabemos que eles têm dinheiro”, disse Helma Sampaio, coordenadora geral da Asprom (Sindicato  dos  Professores e Pedagogos de Manaus )

Os professores da rede pública do Estado deflagrarão greve a partir da quinta-feira (22), desta semana. A representante completa afirmando que a categoria vai cumprir as 72 horas de prazo para comunicar o governo e, aí sim, entra em greve. O documento foi entregue na segunda-feira, na quinta inicia a total paralisação. Enquanto isso, os professores pretendem manter os atos de manifestação e visitas às escolas para conscientizar alunos.

O governador do Estado Amazonino Mendes usa a famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para não conceder aumentos para aos professores e para as outras categorias do funcionalismo público do estado, Segundo o Governador, o estado pagará de forma gradativa, sem infringir a Lei, as datas bases dos anos de 2015 e 2016, conforme limite prudencial baseado na receita do Amazonas. Em relação ao pagamento da data base de 2017, estipulado pelo governo em 4,57%, e rejeitado pela categoria.

A situação da educação pública no país vai de mal a pior, com o golpe de Estado os ataques ficaram ainda mais intensos, cortes de verba, produto da PEC 241 a PEC da morte, reforma da CLT, que normatizou a terceirização integral, ou seja, para atividades fins.