Foram percorridas várias fábricas das regiões do ABC, Osasco, Barueri, bem como a zona norte, sul, e oeste. Nesta semana os representantes do sindicato estão percorrendo a zona leste de São Paulo.
O descontentamento é generalizado, os trabalhadores estão revoltados com a atitude dos patrões, que os deixaram sem reajuste há sete meses.
Insistiram até agora em oferecer uma mixaria de reajuste, rejeitada pelos trabalhadores desde novembro do ano de 2017.
Os produtos continuam aumentando cada vez mais nas prateleiras dos supermercados, as contas de água, luz, o gás de cozinha então, extrapolou, assim como a gasolina, bem como a matéria prima que os trabalhadores manipulam, ou seja, a carne, tanto de frango, de suínos, bem como a carne bovina.
Não há como sobreviver com todos esses aumentos do custo de vida e sequer ter salário para se alimentar, vestir, pagar transporte, etc.
O Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio estará realizando, na próxima sexta-feira, assembleia dos trabalhadores apresentará pauta da campanha salarial de emergência aos patrões com as perdas salariais anteriores, bem como do ano de 2017.
Os trabalhadores já disseram nas diversas reuniões realizadas nas fábricas que, se não houver negociação, a situação não vai ficar boa para os patrões.
Entre outras, constam das propostas apresentadas nas portas das fábricas para serem referendadas na assembleia, a luta por aumento salarial de emergência de 35% e por
piso salarial da categoria de R$ 4.500; a defesa do convênio médico gratuito para o trabalhador e sua família; contra o banco de horas; a redução da jornada de trabalho para
35 horas semanais de trabalho (que todos trabalhem menos, para garantir emprego para todos!).
Só com a pressão dos trabalhadores é que serão conquistadas as reivindicações, por isso está sendo realizado uma mobilização da categoria dos frios para a assembleia da próxima sexta-feira.
