Desastre da “luta contra a corrupção”: Petrobras perde R$10 bi em “acordo” com o imperialismo

Em um ato de lesa pátria, a direção da Petrobras, acompanhando a divulgação feita em 1º de março de 2018, informou que o acordo para a liquidação da Ação Coletiva nos Estados Unidos foi aprovado na última sexta-feira, 22 de junho de 2018, como definitivo, pelo Tribunal Distrital Federal em Nova York.

Isso significa que a direção da empresa aceitou entregar mais de R$ 10 bilhões para os especuladores norte-americanos que patrocinaram a campanha contra a empresa e o golpe de estado e, agora, buscam tirar proveito da situação, como uma “recompensa”.

A decisão não cessa a demanda contra a empresa, uma vez que está sujeita a recurso para o Tribunal de Apelações para o Segundo Circuito. No entanto, a partir de agora, a Ação de Classe é resolvida no Tribunal Distrital. O acordo, que foi assinado em janeiro entre a Petrobrás e investidores nos Estados Unidos, não constitui propriamente uma admissão de culpa ou de práticas indevidas da Petrobras, que foi reconhecida pelas autoridades brasileiras como uma vítima dos fatos revelados pela Operação Lava Jato.

Essa ação de investidores norte-americanos, foi movida sob a alegação de supostas perdas decorrentes da operação “Lava a jato”. O pagamento de 2,95 bilhões de dólares começará a ser realizado em três parcelas nos próximos meses. Segundo o escritório de advocacia dos investidores, a chance de haver recurso é baixa. A disputa entre acionistas e Petrobrás teve início há três anos, por ocasião da instauração do inquérito da “Lava a jato”.

O acordo aprovado foi o quinto maior da história dos EUA em ação coletiva por perda com ações.

Fica cada vez mais nítido, dissipada a névoa da propaganda enganosa, o que está verdadeiramente por trás do “combate à corrupção” na Petrobrás pela “Lava a jato”, que já perdeu até hoje com toda essa história mal contada cerca de 10 bilhões de dólares: um golpe de mão do imperialismo, ainda muito mais corrupto.