Da redação – Reunidos em Brasília na manhã do dia 26 de junho, terça-feira, cerca de 50 ativistas do movimento estudantil, popular, sindical, além de artistas, juristas, parlamentares, representantes de partidos políticos, acadêmicos, da luta no campo (MST, pequenos agricultores) e outros discutiram a conjuntura nacional e particularmente iniciativas no sentido de fortalecer a luta pela libertação do ex-presidente Lula, preso político do regime golpista pró-imperialista há quase três meses.
Entre as resoluções, decidiu-se pela criação do “Comitê Nacional Lula Livre”, instrumento para centralizar e impulsionar, nacionalmente, a luta pela libertação de Lula e pelo seu direito de ser candidato à eleição presidencial de 2018. Foram adotadas também um conjunto de iniciativas, dentre elas a participação nas diversas atividades que estarão sendo realizadas até o dia 15 de agosto, data em que será entregue no Tribunal Superior Eleitoral o pedido de registro da candidatura do ex-presidente.
No ponto de informes, o representante do Partido da Causa Operária presente ao evento comunicou aos participantes a iniciativa do PCO e dos comitês de luta contra o golpe espalhados pelo país em realizar uma Conferência Nacional Aberta, que reunirá milhares de ativistas de todo o país, marcada para os dias 21 e 22 de julho, na cidade de São Paulo. Foi feito um chamado à participação de todos, ressaltando o caráter amplo e aberto da Conferência, o que despertou a atenção e o interesse de vários dos presentes.
A senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, esteve presente à reunião e confirmou sua presença na Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe. A parlamentar e militante petista vem sendo alvo – há mais de quatro anos – de uma intensa, golpista e violenta campanha de ataques por parte do judiciário e da imprensa golpista. Recentemente, até mesmo o STF se viu “obrigado” a reconhecer as absurdas acusações contra a senadora, absolvendo-a de um processo farsa orquestrado pelo Ministério Público golpista.