Ciristas encontram pesquisa “milagrosa” para mostrar que Bolsonaro ganha de Lula

No desespero por transformar a candidatura de Ciro Gomes no “plano B” em substituição à candidatura de Lula, a única que pode derrotar o golpe no terreno eleitoral, a claque dos ciristas empedernidos encontrou, em pesquisas “milagrosas”, a “comprovação” de que Lula já não é mais o mesmo.

Se antes a campanha contra Lula girava em torno da “enorme” rejeição que o ex-presidente tem entre o eleitorado brasileiro, agora se somou à “informação” (totalmente suspeita) de que Jair Bolsonaro estaria à frente de Lula em pesquisas espontâneas, aquelas em que o eleitor é estimulado a responder uma pergunta sem nenhuma alternativa de resposta.

O que a claque cirista está fazendo, nada mais é do que reproduzir a campanha dos golpistas contra a candidatura de Lula. Ao tentar desacreditar Lula a partir de informações manipuladas por institutos absolutamente suspeitos, os golpistas de todos os matizes buscam pressionar a direção do PT para que abandone o ex-presidente e se integre à política de “virar a página do golpe”.

O próprio Ciro Gomes, o candidato do discurso de ocasião, em um momento de fraqueza deixou escaparem uma rara declaração o que realmente é a questão crucial dessas eleições, que é o problema de que Lula divide o Brasil. Ou seja, Lula é a expressão da luta contra o golpe e por isso não pode ser candidato.

Para os “cabeças do golpe no Brasil”, Ciro é o candidato ideal para consolidar o golpe, seja se apresentando como a candidatura de “oposição”, seja sendo o candidato do próprio golpe diante do profundo descrédito de todos os candidatos da direita apresentados até o momento.

Dar repercussão às manipulações dos institutos de pesquisa, faz parte da campanha a favor do golpe. Não apenas é uma absoluta falsificação da realidade, como, depois de mais de 60 dias de encarceramento, da verdadeira proscrição política a que foi condenado, o nome de Lula cada vez ecoa, mais e mais, como a única expressão eleitoral na luta contra o golpe no Brasil.