Boulos vira eco esquerdista da Globo e ataca seleção

O empate de 1 a 1, que o horrível time da seleção suíça arrancou da seleção brasileira, graças ao roubo do árbitro que apitou o jogo (e quem mais está, de fato, no comando da arbitragem que, como o judiciário brasileiro, não é, nem de longe, independente das poderosas forças que controlam o bilionário negócio do futebol). Este episódio na Copa do Mundo da Rússia, atiçou o “espírito de porco” da pequena burguesia de direita e de esquerda contra o futebol brasileiro.

Como na época da Copa do Mundo no Brasil, a pequena burguesia saiu atirando contra a seleção brasileira nas redes sociais, reproduzindo a orientação da imprensa golpista, que ignorou o roubo aplicado contra a seleção e quis apresentar o resultado do jogo como decorrente da incompetência da seleção nacional.

Um dos candidatos “abutres” à presidência da República do Brasil, Guilherme Boulos, do Psol, representante da esquerda pequeno-burguesa, aproveitou a onda direitista contra o futebol brasileiro para também atacar a seleção brasileira.

Após o jogo, Guilherme Boulos analisou que “a seleção teve mais a cara de Temer do que de Tite”.

Analisando essa afirmação do ponto de vista futebolístico, não tem nenhum sentido real ao que aconteceu no jogo, pois qual seria o futebol com cara de Temer? Futebol golpista, contra os trabalhadores, entreguista, agente dos Estados Unidos?

Uma analogia, do ponto de vista dos fatos,  totalmente lunática, principalmente sabendo que a seleção é a melhor da Copa do Mundo, está invicta há quase dois anos e só não ganhou da Suíça porque foi roubada.

Mas, do ponto de vista da política, a afirmação de Boulos é totalmente explicável, pois Boulos já mostrou em 2014, na campanha do “não vai ter Copa no Brasil”, que ele não gosta da seleção brasileira, não gosta de futebol e não pode ver a direita criticar a seleção brasileira, para repetir as mesmas críticas, mostrando ser um verdadeiro “papagaio de pirata” dos coxinhas.