Boulos “pé no barro”… do calçadão de Madureira: PSOL faz caricatura de campanha eleitoral burguesa

Guilherme Boulos, candidato do Psol estacionado nos 1% das intenções de voto, continua sua campanha abutre com o intuito de desqualificar a candidatura de PT e de Lula. Foi se fazer de popular – como buscam todos os candidatos burgueses e pequeno burgueses – em um mercado popular em Madureira, Rio de Janeiro, em uma clara simulação.

Em uma eleição em pleno andamento do golpe de Estado, qualquer esforço para legitimar o pleito eleitoral sem Lula – principal alvo do imperialismo golpista no atual período – não passa de uma movimentação leviana. Dessa forma, Boulos e o PSOL fazem sua parte para legitimar o golpe de Estado nessas eleições, que estão sendo fraudadas pela direita golpista que buscam cassar Lula e impedem – violando a Constituição – que Lula participe da campanha eleitoral.

Essas performances de Boulos, que dissimulam sua completa capitulação diante do golpe, são pura charlatanice e ma-fé política para confundir a esquerda e dar um ar democrático para um período eleitoral dominada pela burguesia imperialista. Boulos sabe muito bem disso e atua como um verdadeiro pelego nesse sentido, ou seja, não busca promover uma mobilização  contra a fraude e o golpe, mas age como se tudo estivesse funcionando de forma normal e democrática. Inclusive, busca repetir os candidatos burgueses (aquele s que buscam ser os escolhidos pelos donos do golpe) apresentado supostas proposta para o “seu governo”.

Dessa forma, tudo o que Boulos e o PSOL fazem, que nada tem a ver com a defesa incondicional da liberdade e candidatura de Lula, é para quebrar a rejeição da população para uma eleição sem Lula. O PSOL serve assim, como uma legenda de aluguel, para os planos de Boulos – que se filiou ao partido, depois de ter sido aprovado como candidato – e do imperialismo, que age em sintonia com a direita para eleger um capacho que dê sequência aos ataques contra os explorados e à destruição da economia nacional.

A única política possível para a esquerda progressista é a campanha pela liberdade para Lula e sua participação nas eleições. O candidato que, segundo as próprias pesquisas burguesas, já ganharia no primeiro turno, deve ter sua presença garantida pela luta popular. Qualquer política que não seja essa não passa de um serviço prestado ao golpismo.