Outro “Daciolo”? Amoêdo tem mesmo programa econômico de Bolsonaro, e pode dividir votos da extrema-direita

A direita, a pouco menos de um mês das eleições, não conseguiu emplacar nenhum candidato para presidente. Alckmin, que é o principal representante do governo golpista, não conseguiu sequer chegar a 7%. Por outro lado, Lula permanece disparado nas pesquisas.

Marina Silva e Ciro Gomes, que gostariam de substituir Alckmin, não conseguiram também decolar. No entanto, a candidatura de João Amôedo, do Partido Novo, tem animado alguns setores, principalmente depois que alcançou Ciro Gomes em algumas pesquisas, empatando com 3% das intenções de voto.

Embora João Amôedo se apresente como uma novidade na política, o Partido Novo não representa nada de novo e nem apresenta nenhuma proposta real para a população. Seu programa econômico é igual ao de Bolsonaro – o que, lhe torna, nesse sentido, um “Daciolo 2”, isto é, uma segunda caricatura de Bolsonaro.

O programa de Amôedo é baseado no “Estado mínimo”, que significa o mínimo de investimentos em assistência social e o máximo de investimentos na repressão.

O Partido Novo, formado por banqueiros – como próprio Amoedo – quer privatizar tudo, destruir a Educação Pública, a Saúde pública etc desempregar e matar de fome os trabalhadores, que não têm condições de comprar o que deveria ser obrigação do Estado suprir.

A velha política reacionária defendida por Bolsonaro, Alckmin e todos os candidatos da direita golpista.