TV Mulheres encerra série sobre mulheres e o carcere

A próxima edição do programa TV Mulheres vai receber Railda Silva e Miriam Duarte, fundadoras do AMPARAR (Associação de Familiares e amigos de presos/as) que atua desde 2006 a familiares de pessoas presas tanto no sistema socioeducativo (a antiga Febem, hoje Fundação Casa) quanto no sistema penitenciário. São mães que estão lutando pela vida de seus filhos, e batalhando para que eles tenham um tratamento justo por parte do sistema judiciário.

AMAPARAR que nasceu da união dessas duas mães na ocasião em que seus filhos foram presos e foram para FEBEM no fim dos anos 90, que será debatido pela companheira Perci Marrara junto com as convidadas para encerrar a série Mulheres e prisão: os efeitos do encarceramento em massa na vida das mulheres.

Depois de abordar a questão de detentas que são mães nas cadeias, esse terceiro programa da série vem para abordar os efeitos sociais e psicológicos em mulheres que são exploradas, oprimidas e que de alguma forma tem as suas vidas arruinadas pelo estado que tem como política o encarceramento em massa de pessoas pobres e trabalhadores das periferias no Brasil, além de abordar também os efeitos diretos e indiretos do encarceramento de amigos e familiares na vida das mulheres que são familiares e amigos de detentos/as.

TV Mulheres encerra série sobre mulheres e o carcere 1

Sendo as mulheres uma das classes mais oprimidas, se não, a mais oprimida em uma sociedade capitalista, trazer um debate sobre os efeitos diretos e indiretos do encarceramento em massa no nosso país, o TV Mulheres abre um raro espaço e da voz a mulheres que recebem por tabela o ônus da criminalidade do qual elas nem planejaram e nem quiseram fazer parte.

O programa TV Mulheres vai ao ar neste próximo domingo ás 19:00 pelo canal causa operária TV a COTV no Youtube com a apresentação da companheira Perci Marrara. Se inscreva em nosso canal no Youtube e fique por dentro de todas as novidades da programação, além de ser um dos já mais de 18 mil inscritos que estão fortalecendo a luta por uma TV que fique 24 horas no ar e combata o monopólio da imprensa capitalista, imperialista e golpista que há décadas domina os meios de comunicação no nosso país.