Terapia de choque: se eleito, Alckmin vai privatizar tudo logo de cara

Tucanos prometem realizar todas as privatizações e as reformas do Estado que os golpistas anteriores não conseguiram realizar. O coordenador do programa econômico do tucano Geraldo Alckmin (PSDB), Pérsio Arida afirma: “vamos acabar com as empresas publicas em pouco tempo”. Ou seja, estão anunciando a catástrofe econômica contra o povo.

As poucas empresas públicas que restaram a ser privatizadas, depois da devassa feita pelos golpistas do governo Temer e também no governo FHC, serão liquidadas logo no primeiro ano de um possível governo tucano. “Reformas e privatizações devem ser feitas já no 1º ano de governo”, diz Arida. Pressa é necessária, segundo ele, para evitar o ‘inevitável desgaste político’ dos anos seguintes.

Entrevistado pelo jornal golpista, o economista mostra que o eventual governo de Alckimin vai entregar o patrimônio nacional aos grandes capitalistas.

Persio Arida afirma que o tucano, uma vez eleito, vai tocar nos primeiros meses de governo um pacote com privatizações e as reformas do Estado, da Previdência e tributária. Explica que a pressa é necessária para tirar vantagem do capital político conquistado nas urnas, se é que vão conquistar.

O economista afirma que a campanha de Geraldo Alckmin buscará o caminho do “centro democrático” tanto no campo econômico quando no dos costumes. Segundo ele, o tucano manterá a disposição de defender temas impopulares, como a reforma da Previdência, e não cederá a apelos populistas na área da segurança.

“Haverá uma janela de oportunidade extraordinária no Brasil, que é a legitimidade de uma eleição presidencial. Isso dura seis meses, um ano. Depois, há o inevitável desgaste político. É importante ter tudo pronto antes da posse para não perder tempo. É possível aprovar as reformas da Previdência e tributária. As privatizações têm de começar no primeiro dia. Tem de aproveitar essa janela. A aposta é que há um eleitorado maduro no Brasil”, disse, zombando do povo brasileiro.

“A direção é clara: o Estado tem de deixar de ser empresário. O que as pessoas querem hoje e o que Brasil precisa é de uma economia dinâmica. Para isso, não precisa de estatal.”

Fica claro que a direita tucana quer implementar o “estado mínimo” (que significa “capitalistas estrangeiros com o máximo dos lucros”) a qualquer custo e acabar com os direitos sociais adquiridos até aqui.

O golpe se aprofunda com o governo golpista de Temer e eles tentam colocar no poder um substituto que avance em todas as maldades que o “Vampirão” não conseguiu efetivar.

O programa da direita golpista é profundamente anti-povo e anti-nacional. Diante das ameaças dos golpistas é necessário lutar contra o golpe, a campanha contra a prisão de Lula através de manifestações de rua enfrentando a direita.