Servidores de Bauru (SP) continuam greve contra prefeitura do PSD

Os servidores municipais da cidade de Bauru, interior de São Paulo, mantiveram a greve ao rejeitar a proposta de reajuste do prefeito Clodoaldo Gazzetta (PSD). Em assembleia realizada em frente ao Palácio das Cerejeiras, que reuniu, nesta terça-feira (20), mais de mil trabalhadores, onde foi decidida  continuação da greve.

Os servidores municipais ao chegarem ao palácio foram recebidos pelo secretário de administração David Fragoso que lhes entregou uma proposta de reajuste do vale-compra dentre outros, que seria de 10 para 12 reis. A categoria rejeitou todas proposta ridícula do prefeito golpista do PSD. A prefeitura que paga abaixo do salário mínimo, que é um crime,  alega não poder não poder atender a reivindicações devido ao lei que estabelece limite de até 54% do orçamento e caso atenda os trabalhadores passaria o limite, uma demagogia barata do prefeito para não atender os servidores e com isso tornar cada vez mais precário a situação do servidor e os serviços públicos que tanto necessita a população.

A greve foi decretada na última quinta-feira, quando a categoria em assembleia rejeitou a proposta absurda do prefeito de reajuste de 2,84% dividido em duas vezes, valor abaixo da inflação, ou seja o salários dos trabalhadores não só não aumenta como mesmo diminui.

O advogado do Sindserm, José Francisco Martins explica a proposta do prefeito golpista: “Para se ter uma ideia, o salário mínimo está estipulado em R$ 954,00. O piso do servidor municipal é de R$ 937,00. Aplicando 1,42%, que seria a primeira parcela do reajuste, o piso vai para R$ 950,00, ou seja, fica abaixo do salário mínimo até novembro, quando serão aplicados os outros 50%”, reforça.

A categoria reivindica também melhores condições de trabalho, novas contratação. Nesta quarta-feira (21) está marcada nova assembleia dos trabalhadores as 7h em frente ao Sindicato dos servidores Públicos do Município de Bauru e região (Sindserm) e de lá sairão em marcha até a prefeitura.