Santander: para cumprir as metas de venda, muito assédio moral

O banco espanhol é recordista na adoção dos métodos de assédio moral como forma de tratamento dos seus funcionários, tal política é tão explícita que já gerou uma Ação Civil Pública, com abrangência nacional, por danos morais no valor de R$ 460 milhões.

Os banqueiros golpistas do banco Santander vêm desferindo uma série de ataques aos trabalhadores com demissões, arrocho salarial, fechamento de agências, reforma no plano de previdência dos funcionários com o aumento das contribuições, etc. Recentemente o banco demitiu, de uma só vez, 100 trabalhadores do setor Call Center, com a velha política dos banqueiros em jogar no olho da rua os funcionários mais antigos, que recebem um salários um pouco maior, para substituí-los por funcionários novos com salários miseráveis.

Além de toda essa ofensiva contra os trabalhadores, para aumentar ainda mais os seus lucros (a sucursal no Brasil é a maior fonte de lucro do banco em todo o mundo), os banqueiros utilizam do assédio moral para que os seus funcionários ultrapassem as metas de vendas dos seus produtos bancários. Sobrecarga de trabalho, ameaças de demissão se não atingir as metas, punição para os funcionários se houver nas suas carteiras de clientes saques em aplicações financeiras, cobrança excessivas, trabalho após a jornada de trabalho, etc. são os métodos da rotina nas agências e dependências do banco em todo o país.

Toda essa ofensiva contra os trabalhadores é uma evidência do porquê que os banqueiros, nacionais e internacionais, apoiaram e financiaram o golpe de Estado no país: implantar a política de terra arrasada contra a classe trabalhadora, liquidando com os seus direitos e conquistas, para aumentar ainda mais os seus lucros.