Rui Costa Pimenta: “a imprensa golpista quer substituição de Lula o mais rápido possível”

Da redação – O jornalista Leonardo Attuch conversa ao vivo agora na Análise Política, na TV 247, com Rui Costa Pimenta, trazendo uma pergunta que é de suma importância em meio à confusão gerada pela perseguição judicial contra Lula, pressionando pela substituição da candidatura por Haddad: a pressão da burguesia, gera uma pressão dentro da esquerda, levando setores pequeno-burgueses a capitular e defender um plano B, que já foi Ciro Gomes e Manuela D’Ávilla.

Rui explica que, se os trabalhadores abaixarem a cabeça diante dos golpes judiciais, não há necessidade de aumentar o golpe pela força, pois se não houver reação da classe trabalhadora a direita se sente ainda mais à vontade. Então, se capitularmos frente à pressão, logo os “deuses de toga”, não eleitos, estarão mudando nomes de partidos, colocando na ilegalidade e fazendo tudo o que quiserem.

O dirigente do PCO disse que precisamos ter claro que a burguesia quer substituir Lula o mais rápido possível, já que todo o golpe foi levado a cabo para retirar o ex-presidente das eleições, agora soltam matéria na imprensa burguesa todos os dias aconselhando a esquerda para abandonar e escolher logo, “antes que seja tarde”. Temos que lembrar que a burguesia prendeu o petista sem provas, agora o proíbe de participar no programa eleitoral, enquanto solta matérias de opinião como grandes conselheiros da democracia.

E para finalizar o tema da “pressão da burguesia para o plabo B”, Rui afirmou algo que é de suma importância para os defensores dessa política: essas não são eleições democráticas, pois estamos dentro de um golpe, onde o povo quer Lula nas urnas e a perseguição só aumenta. As censuras não param mais, com a “Turma de Preto” ameaçando o PT com multas milionárias de 20 milhões, e agora, estão acusando o próprio Haddad por corrupção, exatamente como fizeram contra Dilma Rousseff em 2016. As eleições não são a única realidade, isso é uma visão errada da luta de classes, da história, que já viu de tudo, e hoje, com museus históricos sendo queimados, metrô sendo super-faturado, eleições sendo rasgadas, irá levar a uma grande revolta que eleições não irão resolver.