Roubo dentro e fora de campo: VAR custa R$50 mil por jogo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu instituir nos jogos oficiais brasileiros o árbitro assistente de vídeo, conhecido pela sigla em inglês VAR. Segundo a CBF, a experiência vinha sendo feita já a algum tempo e que agora tria chegado o momento de fazer com  que o recuso eletrônico possa de fato ser utilizado nas partidas que fazem parte das competições do calendário futebolístico nacional.

Na semana passada, duas partidas válidas pelo campeonato brasileiro (Corinthians x Cruzeiro e Santos x América-MG) foram realizadas já com a experiência do recurso eletrônico. De acordo com o calendário da CBF, através da sua Comissão Nacional de Árbitros, dirigida pelo Coronel Marinho, o árbitro de vídeo entra oficialmente em ação nos jogos da Copa do Brasil, que sertão realizados quarta e quinta-feira desta semana.

Ainda de acordo com a entidade nacional do futebol, serão quatorze partidas até a final da Copa do Brasil. O custo estimado por partida em que o VAR estará presente será de R$ 50 mil reais. Ou seja, a roubalheira não estará limitada apenas às quatro linhas, onde o famigerado recurso poderá alterar o resultado das partidas, mas se estenderá para fora dos gramados, onde, evidentemente, algum empresário e/ou amigo dos “homens fortes” da CBF certamente estarão se beneficiando, na tradicional e conhecida troca de favores, uma ação entre amigos onde todas as partes envolvidas saem ganhando, menos o torcedor, que poderá ver o seu time ser “garfado”, agora não mais apenas perlo árbitro de campo, mas pelo “olho eletrônico” instalado numa salinha controlado por homens “treinados e preparados” pela “isenta”CBF.

No cômputo final, considerando as quatorze partidas, serão desembolsados R$ 700 mil reais na tecnologia, que como vimos muito bem na Copa do Mundo, serviu apenas para legitimar e garantir a roubalheira às seleções de grande poderio na Europa, culminando com a conquista do título pela França, não por acaso, a seleção mais beneficiada pela “tecnologia”.

Contra mais este verdadeiro e grotesco estelionato praticado contra o torcedor e o futebol brasileiro, as torcidas organizadas devem ganhar os estádios com faixas de protesto e repúdio, exigindo não  só o banimento do árbitro de vídeo, como a democratização do futebol brasileiro através do controle dos clubes pelos torcedores.