Pressionado pelas eleições, Boulos apoia até Israel

Recentemente, o pré-candidato psolista, Guilherme Boulos, esteve em viagem, pelo território israelita e palestino, defendendo as ideias confusas da esquerda pequeno-burguesa. Com objetivos eleitoreiros, o líder do MTST defendeu a existência do estado de Israel mediante a “submissão pacífica” dos palestinos. Segundo ele, a “paz” seria a melhor opção.

Entretanto, a paz que o candidato pequeno-burguês busca é a submissão passiva dos palestinos face ao estado sionista de Israel que os trata como cidadãos de segunda categoria. Pressionado por alguns setores da burguesia e da classe média brasileira, Boulos passa agora a defender o estado de Israel com a inclusão dos maltratados palestinos.

Boulos não compreende que o estado de Israel é excludente porque dominado por uma burguesia sionista sustentada, intencionalmente, pelo imperialismo. O estado de Israel não tem qualquer interesse no convívio pacífico entre os povos árabes, porque seu objetivo é dar apoio à política de dominação imperialista sob uma região riquíssima em petróleo. Guilherme Boulos, como uma mosca a cair na teia da aranha, defende a submissão passiva do palestinos frente à violência estatal de Israel.