Policial Militar fascista ataca ato pela liberdade de Lula em Salvador

Neste sábado (02/06), diversas organizações como o Comitê de Luta Contra o Golpe de Salvador, o comitê Praça Vermelha, o Coletivo Fora Temer e zonais do Partido dos Trabalhadores organizaram um ato no bairro do Imbuí, na cidade de Salvador, pela liberdade de Lula.

Durante o ato, um fascista que se identificou como policial militar começou a discutir e agredir os militantes que participaram do ato. O PM, muito irritado com a manifestação, queria de qualquer maneira acabar o ato, inclusive com agressões, mas quando começou a ser violento houve resposta dos militantes, que revidaram e conseguiram controlá-lo.

O agressor também avançou contra a vereadora do município de Salvador, Marta Rodrigues (PT), que participava do ato.

Depois de muito tempo, a Polícia Militar chegou ao local do confronto e conduziu o PM descontrolado para a delegacia. Na delegacia os policiais tentaram fazer crer que o PM estava afastado e em tratamento psiquiátrico.

Apesar de todas as desculpas dadas pela polícia, não se trata de uma ação isolada de uma pessoa “em tratamento” ou espontânea. O que podemos ver é que isso ocorre de maneira cada vez mais intensa, organizada e violenta, principalmente por policiais.

Isso foi visto nas caravanas de Lula pelo Brasil, onde até tiros foram disparados contra os ônibus e chegaram a atingir os veículos, e também quando assassinaram a vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, entre muitos outros casos. Inclusive as balas utilizadas eram de pistolas utilizadas pela polícia.

Esse tipo de comportamento é estimulado a todo o momento pela burguesia e sua imprensa golpista, onde seus “cachorros loucos” atacam abertamente os movimentos de luta contra o golpe e pela liberdade de Lula.

O que ocorreu em Salvador é apenas um exemplo do que vem pela frente e sem ter começado a campanha eleitoral. Com a aproximação das eleições e as intenções de voto de Lula estarem cada vez mais altas, a direita virá mais raivosa contra as manifestações de esquerda e contra o golpe e somente a intensificação da mobilização e dos trabalhadores na rua pode impedir o avanço da direita fascista.