O Frigorífico Barontini, que esteve em recuperação judicial há sete anos – expirando o processo em dezembro – não está pagando os salários, cesta básica, vale transporte, segunda parcela do décimo terceiros salário, apesar dos trabalhadores terem produzido até este mês de fevereiro.
A partir do dia 19 de fevereiro, os trabalhadores que iam trabalhar por escala, sendo um dia sim outro não, não mais foram chamados para trabalhar.
Quem acompanhava os trabalhadores, além do encarregado Carlos era a advogada Silvia Regina Estrela, do Banco HSBC, credor do Barontini. Fica claro que os credores, fora os trabalhadores, estão tomando conta do frigorifico
Os patrões, desde o final do ano não aparecem no Frigorifico, deixaram os trabalhadores com uma mão na frente e outra atrás, suas famílias estão tentando se virar como pode para pode alimentar, as contas de água, luz, o aluguel entre outras estão tendo que deixar de lado, uma vez que não tem dinheiro, não tem salário.
Nesta sexta-feira, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo estiveram na porta da fábrica para conversar com os trabalhadores.
Será realizada uma reunião na próxima semana e serão tiradas algumas deliberações dos representantes do Sindicato dos Frios com os trabalhadores, em local próximo da fábrica.
Que os patrões paguem o que devem a todos os trabalhadores, sem tirar nenhum centavo.
Que os trabalhadores tomem para si o controle da fábrica, da produção.