Passagem vale R$4, palavra de Doria não vale nada; prefeito coxinha prometia manter o preço até o fim do mandato

Em sua campanha eleitoral, na qual se dizia “fora da política tradicional” e “gestor” Doria prometeu, em pelo menos duas ocasiões diferentes, que iria congelar as tarifas de ônibus em seu mandato. Como era de se esperar, a farsa direitista foi desmascarada essa semana, com o anúncio do aumento da passagem para R$ 4. Nada mais tradicional do que isto.

O prefeito coxinha, que até agora conseguiu apenas piorar a cidade de São Paulo em todos os sentidos possíveis, justificou o aumento para “adequar a receita ao custo dos sistemas”. Engraçado que esse custo, repassado pelas mesmas empresas privadas de sempre, não é refletido no serviço, portanto a adequação seria apenas ao bolso dos capitalistas.

Atualmente, a cidade custeia, com grande choradeira da direita paulistana, cerca de 37% do custo total do sistema de ônibus, senão o custo repassado à população seria ainda maior.

Quem sofre, como em todas as ações de Doria, é o povo pobre. Além de cortar o transporte nas escolas públicas, limitar o consumo da merenda, derrubar imóvel em cima de gente por ordem da iniciativa privada, e tantas outras ações, o tucano ainda irá onerar ainda mais o orçamento do trabalhador que depende do transporte público em seu dia-a-dia.

Na próxima quinta-feira (11), às 17 horas, foi convocado pelo Movimento Passe Livre um ato de repúdio a este aumento, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo. A única solução possível para os problemas de São Paulo neste momento de muitos retrocessos é: Fora Doria!