Os lucros da Copa precisam ficar com europeus, por isso atacam Neymar e a seleção

Nesta Copa do Mundo, especialmente depois dos dois primeiros jogos do Brasil, ficou claro que a imprensa burguesa é contra a seleção brasileira e seus jogadores.

Seria ingenuidade acreditar que a imprensa é a favor do Brasil no futebol mundial, pois ela atende aos interesses econômicos das grandes empresas do Futebol que estão, em sua maioria, na Europa e nos EUA.

O Brasil não tem nada a ver com esses negócios, tudo que o Brasil tem é o futebol, o domínio completo dessa esporte. O fato que a Itália tenha ficado fora da Copa, levou os empresários a declararem que eles, capitalistas italianos, perderam dinheiro.

Esses interesses econômicos na Copa do Mundo devem influenciar todo a disputa. Também por isso que a imprensa brasileira é só elogios o para o futebol europeu, basta ver os comentários sobre o jogo Alemanha e Suécia realizado no sábado, onde repórteres e comentaristas só faltaram chorar com os alemães.

Por outro lado, basta se colocar no lugar dos empresários do futebol. E se todo o contingente de torcedores brasileiros começassem a gostar do futebol europeu? Isso seria um imenso lucro para os empresários do ramo na Europa.

Assim, na realidade, no final das contas, o negócio da Copa do Mundo só pode ganhar (lucrar) com a vitória dos times europeus. Itália, França, Alemanha e outros times menores. Trata-se de um problema de mercado. São bilhões de dólares em vendas de material esportivo. A final da Copa, por exemplo, é o maior espetáculo televisivo da terra, com mais de um bilhão de telespectadores.

O lucro de tudo isso não vai diretamente para brasileiros. Por isso a atual campanha contra Neymar, da direita e da esquerda, em uma clara tentativa de desestabilizar o melhor jogador da Copa. Desestabilizar Neymar é desestabilizar a seleção, é facilitar o caminho dos europeus, seus times, suas empresas.