Mais de 2.000 escolas têm salas super lotadas

Após o fracasso da imposição da reorganização escolar pelo governo do estado de São Paulo conquistado através da mobilização de professores, estudantes, pais, movimentos sociais e comunidades, Geraldo Alckmin (PSDB) segue com o plano de fechamento de salas e turnos em todo o estado. Apesar de não haver mais um projeto para a implantação da reorganização, a mesma vem ocorrendo às escondidas.

Tal atitude é extremamente truculenta tendo em vista que a reorganização das escolas por ciclos foi derrubada nas ruas, com mobilização que forçou o tucano a vir a público anunciar a suspensão da reorganização e que, apesar de o governo recorrer da decisão, por duas vezes, teve seus pedidos negados pelo TJ-SP.

Parte dos estudantes organizados já começaram a se manifestar, mas por outra pauta, a questão dos prejuízos causados aos mesmos pela máfia da merenda, que atinge diretamente várias regiões onde as refeições foram substituídas por lanches secos, como biscoitos de água e sal e barras de cereal.

Após o levantamento final do sindicato de professores é provável que o número de salas fechadas ultrapasse as 2.000. Se levar em conta que a mesma política foi implantada em 2015, tendo mais de 3.000 salas fechadas, pode-se esperar que a situação em 2016 não seja diferente, sobretudo no que respeito a suas consequências, como salas superlotadas, queda na qualidade de ensino, professores sem aulas por conta do fechamento, além de haver professores efetivos, com vários anos de profissão, tendo que trabalhar em duas, três, ou mais escolas para poderem ter atribuídas as aulas de seu cargo.

Contra todos os desmandos do governo inimigo número um da educação e da população é urgente a mobilização da categoria, dos estudantes, dos movimentos sociais e de todos aqueles que são diretamente prejudicados por Geraldo Alckmin e seus golpes contra a educação.