Lula afirma que se for preso será o primeiro preso político do século XXI

O andamento para que o golpe de Estado mantenha suas políticas de austeridade contra a população está focado para a prisão de Lula, a maior liderança operária do mundo na atualidade. Para isso, iniciaram um fraudulento ataque sem provas ao ex-presidente do Brasil que está em seus capítulos finais, de modo a prendê-lo por receber com propina um apartamento que nem é seu. O famoso Triplex do Guarujá. Um escândalo jurídico a céu aberto.

A imprensa corporativa, a serviço do imperialismo, tratou de atacar sistematicamente Lula nos últimos anos por crimes que não há provas de que tenha cometido. Segundo o princípio norteador do ministério de propaganda nazista, uma mentira dita por mil vezes pelos meios de comunicação se torna verdade. A imprensa tratou de espalhar essa mentira, sem nenhum fundamento comprovado, campanha que contribuiu para o trabalho do juiz federal golpista Sérgio Moro da operação Lava Jato.

Na última sexta (16), em um lançamento de livro Lula afirmou que será o “primeiro preso político do século XXI”. A compreensão desse posicionamento político tem que pautar em tratar essa fala como um recurso de defesa de Lula, que se justifica pela prática política da esquerda pequeno burguesa em pensar somente nas eleições e abandoná-lo aos chacais da Polícia Federal. Uma verdadeira ilusão da maioria da esquerda, pois a chance de ter uma eleição democrática nessa altura do campeonato é zero.

Na sociedade de classes todo preso é um preso político, porque no fim das contas, via de regra quem vai preso é o pobre. Por sua origem pobre e proletária, Lula também se inclui nessa categoria, por ser o representante máximo da luta dos explorados nesse momento histórico da luta de classes. E tem que estar claro, para toda a esquerda, que é exatamente por essa liderança que Lula está sendo injustamente condenado.

Assim, é preciso ir aos milhares nas ruas dos principais centros urbanos do Brasil no próximo dia 26. Contra a prisão de Lula, sem esperanças no judiciário golpista, mas com as massas todas nas ruas e mobilizadas para garantir a liberdade de seu maior dirigente político.