Imprensa golpista faz campanha pela venda das universidades públicas

A campanha pérfida e cínica da imprensa golpista contra o ensino público superior entra em fase de aprofundamento com a campanha feita pelos principais veículos de comunicação sobre a precarização de várias instituições.

A mesma imprensa, que derrubou Dilma Rousseff e aplicou a “PEC da Morte” para os serviços públicos, agora utiliza a desgraça pela qual passam várias instituições públicas como justificativa para atacar a gratuidade deste serviço público.

Na sessão de opiniões do jornal O Estado de S. Paulo da manhã do dia 15 de maio de 2018, um texto com o título “O prestígio das universidades” faz questão de mostrar que as universidades públicas brasileiras estão caindo nos rankings de qualidade acadêmica.

Tudo isso sem falar em golpe, claro, buscando mostrar que o prestígio das universidades está se desfazendo e que seria necessário privatizar as universidades. Tudo em uma campanha sórdida, obscura e confusa para atacar os serviços públicos brasileiros e coletar os espólios que eles possam apresentar.

A matéria a qual nos referimos utiliza a última qualificação apresentada pela publicação britânica Times Higher Education (THE), que analisou 350 instituições em 42 países emergentes. Nesta, as universidades públicas sofreram queda e, sofrem desde o golpe de Estado, um esgotamento proposital.

A Universidade de Brasília (UnB) só para citar um caso, foi proibida de utilizar parte da verba que arrecadou por causa da “PEC da Morte” e agora sofre com o fato de nem mesmo os serviços públicos de higiene estarem com recursos.

Assim, não se pode considerar o que está acontecendo como apenas parte do problema fiscal, é uma política feita para destruir os serviços públicos. É necessário, por isso, levantar-se contra esta política e lutar contra o golpe, contra a prisão do Lula e todo o conjunto de ataques do imperialismo.