Imprensa golpista defende mais uma vez a privatização das universidades públicas

Desde as declarações de Geraldo Alckimin, de que uma das propostas de seu governo seria a cobrança de mensalidades nas universidades públicas, a imprensa golpista se aproveitou da situação para reforçar e colocar novamente em pauta a defesa das mensalidades e propriamente a privatização total do ensino superior no País.

Em matéria publicada no “Estadão“, um articulista dedica um texto inteiro para uma clara defesa de desmonte da universidade pública e frontalmente na permanência e ou ingresso da população mais pobre.

Em um primeiro momento, a direita e a imprensa golpista ainda estão fazendo uso de termos que parecem não ter muito impacto, sendo o objetivo para que a população acate, mas a verdade é que esta é a maneira utilizada pelo aparato da direita golpista que está na imprensa burguesa, iniciar a campanha de ataques de maneira “sutil”, mas que finalmente tem os objetivos mais pérfidos, neste caso, a privatização direta da universidade e a entrega do patrimônio público ao capital estrangeiro.

Além de deixar claro que, quando colocam a proposta na mesa, se mascara a proposta como quando se coloca que a mensalidade será apenas para que aqueles que podem pagar, e que por consequência quem não pode, permanece não pagando. Na prática, a realidade é outra, e se mostra em um quadro muito claro: a exclusão dos estudantes mais pobres da universidade e o próprio afastamento de qualquer setor popular quanto a universidade, tendo em vista a implementação da medida esdruxula.

Políticas como essa, representam o avanço do golpe contra setores como a juventude, que compõe as universidades e propriamente contra a população como um todo. Portanto, a luta em defesa da universidade inteiramente pública e de controle do corpo docente e discente, está na ordem do dia. É preciso barrar qualquer avanço de uma política impetrada pelos golpistas, que somente visa a privatização da universidade e o ataque contra a população, logo a luta contra o golpe é a luta contra os ataques a educação no país.