Greve na USP cresce com adesão de funcionários de Ribeirão Preto

A greve na USP, que está em greve desde o começo do mês, conta agora com o apoio dos funcionários do campus de Ribeirão Preto, mostrando qual o caminho a se seguir para que suas reivindicações sejam atendidas, bem como o reajuste de 12,6% no salário dos funcionários e o aumento do vale alimentação.

Na contra proposta, O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), reafirma que atenderá somente com 1,5% no aumento salarial. A posição correta a se seguir , é manter a greve e mobilizar os demais setores a aderirem a greve, professores e todo o corpo estudantil. fazer agitação política em torno greve, para que todos os setores sejam atingidos e que se torne uma greve massiva.

Já há muito os funcionários dessas universidades vêm sendo atacados com duros avanços da política golpista, a situação em Ribeirão Preto deixa isso muito claro, já foram cerca de 300 funcionários demitidos nos últimos dois anos, de 1,9 passou para 1,6 mil funcionários. Já ao contrário disso e inversamente proporcional ao número de trabalhadores demitidos, as atividades na universidade cresceu e sobrecarregou outros trabalhadores, a dita política de contingenciamento em detrimento do esmagamento do trabalhador.

As negociações são intermediadas pelo sindicato junto a Cruesp, que já tem se posicionado contrário, de maneira irredutível à proposta dos trabalhadores. O que demonstra que no próximo momento, é de extrema importância que demais universidades e todos setores presentes nas mesmas estejam organizados em torno da pauta, afim de se integrar a greve legítima que vem sendo fortalecida por aqueles que se colocam prontamente na defesa de seus direitos fundamentais e do mantimento do ensino público superior no país.