Gestor: Doria atrasa entrega de hospital em Parelheiros

O prefeito almofadinha de São Paulo, João Doria, apronta mais uma de suas medidas contra a população na área da saúde. Atrasos na construção de um hospital em Parelheiros, na zona sul da capital paulista, retardam mais um atendimento público de saúde da Prefeitura Municipal para a população.

Esse já é o segundo atraso dessa obra. Esse hospital, segundo previsões da própria prefeitura, deveria estar funcionando já no final do ano de 2017. O primeiro atraso remarcou a inauguração para o início de 2018, o que ocorre atualmente, é mais um adiamento para o meio do corrente ano.

No Diário Oficial, a prefeitura alega que o atraso se deu por conta de “manifestação da divisão técnica”. Não há nada especificado do que seja realmente essa justificativa, mas partindo da orientação política tucana do atual gestor de São Paulo, é simples deduzir que se trata da mais pura enrolação.

Esse hospital tem a função pública de atender, fora a população do bairro de Parelheiros, mais de 2,7 milhões de pessoas residentes na zona sul. Trata-se de uma obra da maior relevância para esses residentes nessa região periférica do município, posto que o poder público tem uma atuação praticamente nula nesse lugar.

O atraso de Doria não pode ser visto como um atraso em virtude de questões técnicas. É um projeto político tucano de desmonte dos serviços públicos, pois quando tem que de fato disponibilizar algum para a população, para eles todo atraso é bem vindo. Não é de hoje que Doria abandona a saúde municipal, haja vista as epidemias de febre amarela que cometeram a cidade, uma doença que já seria erradicada de mapa se a saúde fosse prioridade para o prefeito.

O golpe de Estado, sofrido por Dilma Rousseff e continuado nessa temporada imperialista de “caça ao Lula”, é o ambiente perfeito para atuações antipopulares como a de Doria. Assim, anular o impeachment e impedir a prisão de Lula é de importância capital para os interesses da população trabalhadora.