EUA x Coreia do Norte: reuniões demonstraram que não tem acordo sobre desnuclearização

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, iniciou dia 08, uma visita de dois dias ao Vietnã para estreitar as relações bilaterais – e golpistas – entre os países sobre o processo de desnuclearização da Coreia do Norte. A chancelaria vietnamita confirmou que o norte-americano se reunirá com o vice-primeiro ministro, Pham Binh Minh e com outros líderes do país

Um dos objetivos de Pompeo é impulsionar os vínculos entre áreas chave da política, diplomacia, economia, comércio, investimentos, defesa, segurança e mitigação de sequelas da guerra, por conta disso está visitando países capachos dos interesses imperialistas nos últimos meses.

Pompeo encerrou os dois dias de conversas com altos funcionários norte-coreanos sem se encontrar com Kim Jong Un e afirmou: “embora estejamos animados com os avanços dos diálogos, estes não justificariam por si só uma flexibilização do regime de sanções existente…Acontecerá uma verificação ligada à desnuclearização completa, isto é o que o presidente (Donald) Trump e o líder Kim (Jong Un) aceitaram”. Isso demonstra que os EUA vão continuar usando de chantagem econômica para conseguirem o que querem.

Porém, a questão da Coreia do Norte não é bem como os EUA está noticiando, aparentando que está em curso uma parceria de submissão total, ainda mais, depois de o secretário de Pompeo afirmar que as conversações para desmantelar o arsenal nuclear de Pyongyang foram “muito produtivas”.  Na contra-mão da  declaração, veio a afirmação do seu interlocutor norte-coreano, que denunciou as “exigências ávidas” e uma atitude “extremamente lamentável” de Washington.

“A atitude americana e as posições tomadas durante as discussões de alto nível na sexta-feira e sábado foram extremamente lamentáveis”, declarou o ministério das Relações Exteriores norte-coreano, em comunicado citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

O encontro serviu para demonstrar que o imperialismo quer desarmar todos os programas nucleares que possam ameaçar sua hegemonia mundial, pois, assim, vão aumentar ainda mais seus ataques econômicos. Os EUA consideraram o encontro “muito produtivo”, já que sua potência nuclear da segurança para o presidente ameaçar as vidas de trabalhadores de todo mundo. Já a Coreia do Norte considerou “lamentável” as atitudes de um presidente fascista e descontrolado que ataca o Irã, Venezuela, Cuba, Rússia, China, atacando agora o programa nuclear que ameaça seu capacho, a Coreia do Sul, que tem bases militares estratégicas no país.