Temer, recordista de impopularidade

O presidente golpista, Michel Temer, reagiu de maneira bem peculiar diante do resultado da pesquisa Datafolha, que mostra novamente seu elevado índice de impopularidade: “não é verdade”, diz o golpista, que foi apelidado pelo povo também de “Vampirão”.

O resultado da pesquisa mostrou que 82% dos brasileiros rejeitam Temer. Sua popularidade é mais baixa a cada pesquisa e ele se consolida como o presidente mais impopular da história do País. Para quem anda nas ruas no dia a dia das cidades, mesmo os 82% parecem ainda muito pouco. Não se encontra um cidadão sequer que fale que goste de Temer. A pesquisa do golpista Datafolha, para garantir que o resultado não chega a 90% ou mais, deve selecionar alguns círculos restritos para entrevistar, de modo a garantir que surjam algumas pessoas que dizem gostar do golpista. Parte dos entrevistados, que não dizem odiar Temer, deve se encontrar nos editores dos jornais golpistas, alguns deles, os únicos que tem coragem de defender o “Vampirão”.

Temer disse que tamanha impopularidade não é verdadeira e, para justificar, usa o fato de que aprova “medidas no Congresso”. De fato, parte dos deputados e senadores aprovam suas medidas, não por amor a ele, naturalmente. E são, justamente, essas medidas que fazem sua popularidade ser cada vez menor.

Tudo isso chegou em um nível que nada mais, nem mesmo uma intervenção de Deus na Terra, poderia reverter isso. O ódio do povo contra o traidor golpista só tem um caminho, que é aumentar, não diminuir.

Mas vale lembrar que existe um setor também bem restrito da população que acredita ser possível o milagre da popularidade de Temer: a esquerda pequeno-burguesa. Alguns iluminados acreditam que seria necessário torcer contra o Brasil na Copa do Mundo para que os golpista e Temer não se aproveitem da vitória. Segundo os que defendem essa tese, seria possível que o “Vampirão”, como num passe de mágica, voltasse a ser popular. Uma ideia estapafúrdia. É mais fácil, caso a Seleção seja campeã, que vejamos um incidente institucional, com parte da Comissão Técnica se recusando a aparecer com o “Vampirão”. Ou mesmo o povo aproveitando o desfile em carro aberto para sequestrar o golpista e deixar a Seleção comemorar.

Essa política, fica claro, é completamente fora do mundo real. Mas é preciso dizer que, torcendo contra o futebol brasileiro, a esquerda pequeno-burguesa vai acabar sendo incluída no clube dos odiados pelo povo. É melhor se cuidar.