Dia 22 – Massacre de Katin, na Bielorrússia: nazistas exterminam cidade inteira

Há 75 anos atrás, durante a segunda guerra mundial, a cidade de Khatyn na Bielorrússia, parte da antiga União Soviética, foi devastada por uma divisão da SS nazista. O batalhão retirou os moradores de suas casas, amontoaram-os  em um galpão e atearam fogo. Todos eram civis e os que tentavam fugir de serem queimados vivos eram alvejados por tiros de metralhadoras. 140 pessoas, inclusive 75 ciranças, foram assassinadas. A vila foi saqueada e destruída pelo fogo.

Esse não foi um caso isolado.  Cerca de 5300 pequenas localidades bielorrussas foram destruídas por tropas nazistas e os habitantes executados. Mais de 300 vilas foram queimadas mais de duas vezes. Cerca de dois milhões de civis russos foram executados na Bielorrússia durante os três anos de ocupação nazista, cerca de um quarto da população total do país.

Esse é o modus operandi dos fascistas, neo nazistas e da extrema direita em geral. Nos últimos anos, pudemos ver governos como o francês, queimar campos de refugiados gigantescos com pessoas ainda retirando seus pertences. A subida de governos de caráter de extrema direita no mundo, como na Itália, e que aponta para diversos outros países, significa uma possível repetição, não de uma tragédia, mas de massacres habilmente e firmemente organizados: não houve um furacão, e sim, uma ação da extrema direita em eliminar, torturar e queimar até tornar cinzas seus opositores.

Toda ação contra uma possível repetição de algo tão sanguinário feito pela extrema direita, que nada mais é que a ditadura capitalista, os cães loucos por sangue que surgem nos momentos de polarização política, se faz necessária.