Como na ditadura, governo falsifica números: 10% dos “empregados” não tem emprego

Um claro reflexo do golpe, todas as medidas que foram implantadas pelos golpistas desde então tem se sobressaído quando se trata dos direitos dos trabalhadores. A então reforma trabalhista que entrou em vigor em novembro do ano passado e simplesmente desmantelou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), logo acabou com qualquer garantia de plenos direitos trabalhistas, hoje avança com a política dos empregos intermitentes, aqueles cujo o trabalhador não tem uma jornada fixa, logo pode ser chamado a qualquer momento, além de só receber no período em que fora solicitado, ou seja, o trabalhador que não é chamado não tem salário.

Desde a reforma, segundo o governo golpista, foram gerados cerca de 33 mil novos empregos, sendo 3 mil de caráter intermitente, mas que por coincidência a maioria desses trabalhadores está desempregado, dado que para os golpistas os mesmos são validados como trabalhadores empregados. Assim como na ditadura, onde qualquer dado era falsificado e ou forjado, os golpistas fazem o mesmo quando se trata da situação dos trabalhadores dentro do golpe, assim o legitimando.

Muito pelo contrário da campanha feita pelo governo ilegítimo, o desemprego no país é cada vez mais crescente, devido a crise criada pelos próprios golpistas. O mesmo governo que considera que os ditos empregos intermitentes, ainda que sem emprego, os trabalhadores nessa situação são considerados empregados bem como um trabalhador com uma jornada fixa, segundo os dados divulgados em relação ao suposto crescimento de empregados no país.

Nesse sentido, mais do que nunca é necessário reafirmar a luta contra o golpe, sabendo que derrotar o golpe é a única maneira de pôr fim a todas medidas impopulares impetradas pelo governo golpista e seus aliados. Somente com a organização dos trabalhadores e de suas organizações sindicais fará frente ao ataque dos golpistas, assim fortalecendo a criação dos comitês de luta.