Uma coisa é preciso destacar logo de início. A campanha da imprensa burguesa contra a seleção e contra Neymar foi obrigada a parar, pelo menos por enquanto. E se a imprensa capitalista parou a campanha, também o faz a esquerda pequeno-burguesa.
Natural. A esquerda de classe média segue absolutamente tudo que a burguesia determina, só que o apresenta com um verniz de esquerda. Por exemplo, ao invés de torcer para a Alemanha, abertamente imperialista, a esquerda saiu em defesa da Argentina e Messi, contra Neymar e a seleção. No final, a campanha é a mesma: desestabilizar essa que é uma das melhores seleções de todos os tempos, e que caminha para o Hexa.
O futebol apresentado pela seleção é bem organizado, com muito drible, tática e habilidade, e não deixa dúvidas sobre a sua superioridade diante das demais equipes que disputam a Copa do Mundo, a Copa do fracassado futebol europeu e o fim das farsas como Cristiano Ronaldo, Messi e outros bajulados pelos meios de comunicação da burguesia.
Ontem foi um jogo controlado. México foi derrotado com todos os passos controlados, estudados. O time Brasileiro jogou uma das melhores partidas e o melhor jogo até aqui das oitavas de final.
Em todo caso, as ruas estão parando, o povo está comemorando, com muitas camisas azuis e as vermelhinhas, que, aos poucos, vai se apresentando nas partidas brasileiras nas mais variadas cidades do Brasil. O povo quer o Hexa e quer lutar contra o golpe, ao contrário da esquerda, que nem quer o Hexa e nem quer lutar contra o golpe.
Neymar e companhia vão fazendo a festa dos brasileiros, no Brasil e espalhados pelo mundo todo. A festa dos povos oprimidos, que se realizam com o futebol e a vitória do Brasil.