Ciro, candidato dos latifundiários, sobe em palanque de Ronaldo Caiado

O candidato abutre mor, Ciro Gomes (hoje no PDT), que por muito tempo vestiu uma mascara de esquerdista, procurando se passar de opositor do governo golpista e de aliado do ex-presidente Lula, mostra mais uma vez sua cara de golpista, ao declarar apoio a um dos elementos mais reacionários, golpistas e, porque não, sanguinários do país, o senador Ronaldo Caiado do Partido Democratas, de Goiás, ex-dirigente de uma das organizações mais reacionárias do País, a UDR (União Democrática Ruralista) responsável pela perseguição e massacre de sem terras em diversas regiões do País.

Durante coletiva de imprensa, convocada pelo senador Wilder Morais do DEM, em Goiânia, na ultima sexta-feira, 3, o apoio ao senador Ronaldo Caiado foi concretizado pelo PDT de Ciro Gomes. Ou seja, o ruralista, ligado a assassinos de sem-terras, golpista, receberá o apoio e dividirá o palanque com Ciro.

Ao mesmo tempo em que se junta à Ronaldo Caiado, da extrema direita dos latifundiários, Ciro indicou como sua vice a senadora Kátia Abreu, hoje também]em no PDT, depois de ser expulsa do PMDB por ter se colocado contra o impeachment de Dilma Rousseff, que também é representante também dos setores latifundiários. Assim como Caiado, Abreu tem contra ela denúncias de trabalho escravo em suas fazendas.

Com o apoio dos setores ruralistas à candidatura de Ciro Gomes, o candidato do PDT se consolida ainda mais como um candidato de setores reacionários contra o povo. Ciro, que não tem nada a ver com a esquerda, uma vez que já passou por diversos partidos da direita, como o PSDB e a própria ARENA, dos militares, tenta se credenciar como um dos favoritos dos golpistas para aplicar  política de destruição das condições de vida da população e perseguição aos movimentos sociais, como os movimentos de luta pela terra.

Nesse sentido, é preciso ter clareza que, dentro do quadro institucional das eleições, a única candidatura que expressa uma verdadeira oposição a política golpista é a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, hoje  preso arbitrariamente em Curitiba.

É necessário, portanto, mobilizar a população para que os golpistas aceitem, por meio da força popular, a candidatura do ex-presidente. Trata-se de impulsionar uma gigantesca mobilização pela libertação de Lula e pela derrota do golpe de estado.