Bolsonaro, o monstro que a direita usa para tentar deixar Alckmin mais palatável

Enquanto o ex-presidente Lula, candidato líder das pesquisas, está preso, os candidatos da direita já estão em campanha eleitoral e contam com seu principal cabo eleitoral: a imprensa burguesa.

A burguesia tem seus candidatos e sua imprensa destinada a delimitar a campanha eleitoral, cobrindo e fazendo matérias sobre alguns candidatos de acordo com seus interesses. Agora, um dos que mais tem aparecido na imprensa é o selvagem Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL).

A direita e imprensa estão fazendo questão de mostrar as posições mais polêmicas do candidato fascista, que esteve nesta semana no programa Roda Viva, da TV Cultura,destcando algumas bestialidades ditas pelo militar da reserva, que, a cada entrevista, mostra que não leu um livro sequer na vida.

Com a divulgação do candidato da extrema direita, seus projetos de acabar com os direitos democráticos, sociais e trabalhistas do povo, o pavor toma conta dos leitores que, com certa facilidade, podem ver em Geraldo Alckmin,  candidato preferencial dos golpistas, uma pessoa até democrática.

O tucano, responsável pelas mais variadas mazelas do estado de São Paulo, como a falta de água, destruição da Saúde e Educação públicas, diante da campanha sobre Bolsonaro, aparece mais palatável ao olhar de um determinado público incauto.

Ninguém espera eleger Jair Bolsonaro para presidente, especialmente uma pessoa que encarna em si (e seus “projetos”) o que existe de mais atrasado no País, a defesa da repressão, do latifúndio, da escravidão, dos militares etc.

Colocaram um monstro selvagem (Bolsonaro) para poder passar um monstro mais centralizado pelo imperialismo e, nesse sentido, mais perigoso, que é Geraldo Alckmin, do PSDB. Da mesma forma como fizeram com Maluf, no passado, usam Bolsonaro como um “espantalho”, para tentar tornar palatável o candidato dos golpistas, e apresentá-lo como um “mal menor”.