A farsa da “queda do desemprego”: reforma destruiu o emprego e levou a uma disparada da informalidade

Por mais que a imprensa golpista tente disfarçar e fazer demagogia com a situação dos trabalhadores, a farsa da “queda do desemprego” fica evidente. Com o discurso de que houve queda no desemprego do país, a imprensa burguesa tenta dar legitimidade a política aplicada por aqueles que deram o golpe no país e que criaram a crise hoje instalada. Um reflexo muito claro desta política que se encaixa com a situação caótica quando se trata da questão do desemprego no Brasil, está diretamente ligada a reforma trabalhista que entrou em vigor em novembro do ano passado.

Segundo os dados, que antes estavam em 13% de desempregados, agora teria decaído para 12,4 %. São cerca de 13 milhões desempregados no país, é evidente que esse número é muito maior desde o golpe de Estado. O golpe é um fator agravante na situação dos trabalhadores, com a aprovação da reforma trabalhista, ou seja, com a destruição da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) foram os mais diversos direitos suprimidos pelos golpistas. Com isso, logicamente o mercado de trabalho informal teve crescimento exponencial, uma clara demonstração da situação do trabalhador que perdeu importantes garantias trabalhistas com a reforma.

É preciso ter claro que o golpe foi contra o direito dos trabalhadores, e que medidas como a reforma trabalhista, lei de terceirização, etc. vieram para acabar com qualquer direito mínimo conquistado pelos trabalhadores anteriormente com duras penas. Por tanto, não se deve apenas lutar para derrotar essas medidas, mas sim lutar pela derrota do golpe que é seu principal articulador.

O momento que está colocado, exige a organização imediata dos trabalhadores e dos sindicatos diante da luta contra o golpe e pela libertação da maior figura da classe trabalhadora representada por Luiz Inácio Lula da Silva. Reforçar a política de formação de comitês de luta contra o golpe, que têm sido chave na luta contra o golpe e avanço da direita.