Bancários de Brasília participarão da mobilização contra a reforma da previdência

Na última quinta-feira (15) realizou-se na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília a assembléia que teve como ponto de pauta a participação dos bancários de Brasília no Ato Público no próximo dia 19, organizado pela Cut e outras entidades, contra a reforma da previdência.

A categoria bancária, que sofre nesse momento um aprofundamento dos ataques aos seus direitos e conquistas pelos banqueiros sanguesugas financiadores do golpe de Estado através de demissões em massa, fechamento de agências, reestruturações nos bancos públicos que visa a privatização, descomissionamentos, transferências compulsórias, assédio moral, etc. tem todo os motivos para irem às ruas contra a política do governo golpista de Michel Temer que tenta, através do reacionário Congresso Nacional, acabar com as aposentadorias dos trabalhadores brasileiros e transferir os recursos dos trabalhadores para as mãos dos banqueiros nacionais e internacionais.

Foi neste sentido que os bancários de Brasília decidiram em assembléia se somarem ao Ato Público no próximo dia 19 na praça do Museu da República, na Capital Federal, que está sendo convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra a reforma da previdência. Na assembléia os militantes da Partido da Causa Operária, que também fazem parte da diretoria do sindicato, defenderam a participação da categoria no ato, mas salientando da importância de deixar claro para a categoria que a entrega da previdência pública para os banqueiros só não foi aprovada ainda devido aos conflitos internos no interior do próprio bloco golpista e que tudo indica que o governo golpista está trabalhando para comprar e chantagear os deputados dissidentes, e não vai ser apenas com atos, passeatas ou paralisações de um dia que vão intimidar os golpistas. Que é preciso unificar a luta contra a “reforma” da previdência e as outras “reformas” dos golpistas com parte da luta contra o golpe de Estado que se prepara para uma nova etapa com a prisão do ex-presidente Lula.

Além disso é necessário utilizar o ato do dia 19 para ampliar a mobilização da classe trabalhadora na perspetiva de uma verdadeira greve geral, convocando os trabalhadores a paralisar suas atividades por tempo indeterminado, sob a base de reivindicações concretas e reais para barrar os golpistas e sua política de ataques aos direitos dos trabalhadores.