VÍDEO: intervenção de Dilma Rousseff no Foro de São Paulo

Da redação – Terça-feira (17), Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann levaram a campanha “Lula Livre” para o 24º encontro do Foro de São Paulo, realizado este ano em Havana, Cuba. A mesa contou com as presenças de Miguel Díaz-Canel, de Cuba; Nicolás Maduro, da Venezuela; Evo Morales, da Bolívia; Salvador Sánchez Cerén, de El Salvador; e Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras derrubado por um golpe que chegou a se hospedar em uma embaixada do Brasil.

O principal tema do evento foi a campanha internacional promovida por partidos de esquerda em favor da libertação de Lula, preso político em Curitiba desde 7 de abril.

Em sua intervenção no evento, Dilma Rousseff salientou o caráter progressista do fórum, indicando a ameaça que ele tem sofrido da onda de golpes imperialistas nas Américas. Ela também demonstrou sua admiração ao líder da Revolução cubana, Fidel Castro :

“A partir 2003, conseguimos criar na América Latina, um Fórum de congregação de países como a Celac e a Unasul.  Hoje nós vemos que os dois fóruns [unilac e unasul] estão sendo comprometidos, estão sendo minados. Porque, nesses fóruns, não se admitia colocar em pauta a intervenção militar. Principalmente essa que de forma aberta, as vezes, e discretamente fechada, em outros momentos, ameaça a Venezuela. Esse fato [impedimento da pauta de intervenção militar] foi extremamente importante durante os governos progressistas que uniram o governo do Uruguai, Mujica, os governos da Cristina e Nelson Kirshner, ao meu governo e do presidente Lula, ao de Hugo Chávez e Maduro, ao governo do Equador, ao governo de Bachelet no Chile, enfim, todos esses governos populares, democráticos e com um grande compromisso de esquerda, esses governos foram inspirados pelo pensamento de unidade do companheiro Fidel Castro. Quero reconhecer isso.”