As sanções da UE contra a Venezuela

A União Européia, que é uma espécie de liga criada para garantir o massacre dos países atrasados pelo imperialismo europeu, aprovou ontem sanções contra a Venezuela. Ao todo, 11 autoridades venezuelana serão proibidas de viajar para a União Européia. Segundo a própria imprensa burguesa, o objetivo seria punir as “pessoas vinculadas à organização destas eleições pouco representativas”.

O presidente Nicolás Maduro foi reeleito com uma maioria esmagadora recentemente. Nas vésperas da eleição, Maduro havia expropriado uma indústria e entregue aos trabalhadores. Um regime com tamanha popularidade, obviamente, não pode ser tolerado pelo imperialismo.

O capitalismo segue em franca decadência, agonizando diante de suas próprias contradições. O desastre americano no Iraque, bem como na Síria colocaram o imperialismo estadunidense em uma situação extremamente delicada. Na França e na Alemanha, a crise no regime “democrático” tem levado ao crescimento da extrema-direita. Diante desse cenário, o petróleo venezuelano precisaria ser entregue totalmente aos monopólios internacionais. Mas não é isso que vem acontecendo…

Nem a União Européia, nem os Estados Unidos têm o direito de julgar as eleições venezuelanas. Não podem chamá-lo de corrupto, pois são os maiores corruptores da humanidade. Não podem chamá-lo de ditador, pois foram responsáveis por centenas de ditaduras em todo o mundo. Fora o imperialismo da Venezuela!