Usando as mesmas táticas da ditadura militar, Temer faz arrocho do salário mínimo

O governo golpistas de Michel Temer continua esfolando os trabalhadores. A campanha golpista da imprensa burguesa pelo impeachment em nenhum momento alertou a população sobre o “filme de terror” que viria após a derrubada de Dilma Rousseff.

Dessa vez a ofensiva contra os trabalhadores se dá pela correção pífia sobre o valor do salário mínimo, que foi de R$ 937,00 para R$ 954,00. Ínfimos 1,81% de aumento, muito abaixo da previsão de inflação oficial para 2017.

Segundo  o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial do Brasil fechou 2017 em 2,95%, nesta quarta-feira (10). De acordo com o IBGE, esse índice é o menor desde 1998, quando chegou a 1,65%. Em 2016, o IPCA chegou em 6,29%.

O salário mínimo é reajustado com base na inflação do ano anterior, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mais o aumento do PIB (Produto Interno Bruto),  em 2016 o PIB teve variação negativa (-3,6%),  o mínimo foi reajustado menor que a inflação. O percentual de 1,81%.

Em meados de dezembro o Congresso Nacional havia aprovado proposta que previa o salário mínimo em R$ 965,00. Antes, a previsão do governo é de que o mínimo seria de R$ 969,00 e antes ainda, de R$ 979,00. Segundo dados do governo, a redução no aumento significa um corte de gastos de R$ 12 bilhões em face ao salário dos trabalhadores, sendo que apenas para garantir a reforma trabalhista, estima-se que o governo tenha gastado, em propina, mais de R$ 30 bilhões com emendas parlamentares para passar a aprovação da destruição da CLT no Congresso.

Temer tem seguido os ensinamentos e as táticas da Ditadura Militar quando o salário minimo era reajustado abaixo da inflação, onde o trabalhador era superexplorado e não podia reclamar.