Nos próximos 21 e 22 de julho, realiza-se a Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, convocada pelos Comitês de luta contra o golpe e pela Anulação do impeachment e pelo Partido da Causa Operária e que vem ganhando a adesão e o apoio de inúmeras outras organizações que lutam contra o golpe no movimento sindical, popular e da juventude.
A atividade busca ser um marco na luta contra o golpe de Estado, na luta pela liberdade do ex-presidente Lula. Ela, a Conferência, é parte e resultado da luta contra o golpe realizada por centenas de milhares de pessoas desde o início do processo golpista.
As atenções de determinados setores estão na eleição de 2018, que correm o risco de nem acontecer. A esquerda pequeno-burguesa pretende “esquercer” o golpe, ou seja, esquecer Lula dentro da cadeia, e participar das festividades eleitorais controladas pela burguesia golpista.
Contudo, existe todo um setor dos movimentos sociais, das organizações e da própria população, que não está disposto a encarar mais uma vez um processo eleitoral que será tão ou mais fraudulento que o de 2014, que resultou na destruição de 54 milhões de votos conferidos a Dilma Rousseff.
É esta disposição, de enfrentar as instituições golpistas, que estará presente na Conferência. Aberta, pois busca agrupar todas as pessoas dispostas a debater a política capaz de unificar o ativismo classista nessa luta e impulsionar uma mobilização revolucionária na luta contra o golpe, contra a direita e seus ataques.
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