O incêndio que tomou conta do Museu do Museu Nacional do Rio de Janeiro é a demonstração daquilo que os golpistas já vinham fazendo contra a cultura do País: destruir.
Quando o golpista Michel Temer tentou extinguir o Ministério da Cultura, quando o Congresso golpista aprovou o teto de gastos para os municípios, quando cortaram verbas destinadas à cultura, quando foram cortadas as bolsas de pesquisas nas universidades; tudo ainda parecia um pouco abstrato. O ódio que a direita tem contra a cultura e a arte ainda parecia como uma simples política que não havia se concretizado.
O incêndio de grandes proporções contra um dos museus mais tradicionais do País, com 200 anos de história, marca de maneira prática o que significa a política dos golpistas para a cultura e a educação do País.
Os nazistas faziam fogueira de livros que eles consideravam impróprios. Os golpistas brasileiros simplesmente queimaram um museu inteiro, sem precisar de nenhum discurso de pureza racial e moral. “Abaixo a inteligência!”, diziam os fascistas espanhóis, numa demonstração do que é a direita.
O incêndio no Rio de Janeiro não é o primeiro. Em São Paulo, o museu da língua portuguesa foi destruído, graças à política do PSDB no governo do Estado.
Os golpistas são os maiores inimigos da cultura nacional porque são inimigos do povo. Não basta apenas cortar os direitos da população, é preciso acabar com a sua história, com sua cultura, com suas manifestações artísticas. É isso o que este incêndio representa. Os golpistas promoveram mais um desastre nacional, ou melhor, eles são o próprio desastre nacional.