UFSC se mobiliza contra perseguição da justiça golpista

O “combate à corrupção”, tão defendido pela imprensa burguesa e por elementos histéricos da pequeno-burguesia, já se mostrou uma verdadeira fraude. Os setores mais ligados ao imperialismo permanecem intocados, enquanto o maior líder popular do país se encontra preso sem ter praticado nenhum crime comprovado. A Operação Lava Jato e seus filhotes são não mais que instrumentos do imperialismo para perseguição política.

A perseguição política do Ministério Público e da Polícia Federal já resultou até mesmo em mortes. As mais emblemáticas são a da ex-primeira dama Marisa Letícia, que teve um aneurisma após ter seus direitos violados e ter sido tratada como uma criminosa mesmo sem ter qualquer prova contra si, e o ex-reitor Luiz Cancellier, que se suicidou depois de ter sofridio uma condução coercitiva e uma investigação invasiva sem nunca ter apresentado qualquer resistência.

Mesmo após a morte de Cancellier, que escancarou o fascismo da Operação Lava Jato, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde o ex-reitor lecionava, continuou sendo alvo de investigações. Na última sexta-feira, o procurador Marco Aurélio Dutra Aydos, do Ministério Público Federal de Santa Catarina, apresentou denúncia contra o atual reitor da UFSC e seu chefe de gabinete por terem “ferido a honra funcional” da delegada Érika Marena, responsável pela morte de Cancellier.

Diante de mais essa arbitrariedade, a comunidade acadêmica da UFSC realizou um protesto na última segunda-feira contra as perseguições na Universidade.

Convocado pelo Coletivo Floripa Contra o Estado de Exceção, o ato contou com a participação de movimentos sociais, sindicais e estudantis. Abaixo o golpe! Fim imediato da Operação Lava Jato!