Trabalhadores do Frigorifico Barontini não querem esmolas, querem seus salários atrasados

Uma semana após a ocupação da fábrica pelos trabalhadores e a sua retirada, pelo aparato repressor à serviço dos patrões, a polícia de São Caetano do Sul, o Frigorifico Barontini voltou a funcionar parcialmente para abastecer a loja da própria empresa. No entanto, os patrões aproveitaram somente quatro funcionários, deixando 61 sem emprego.
Os funcionários estão sem receber desde dezembro do ano de 2017, não receberam uma parcela do décimo terceiro, a cesta básica, o vale transporte e o próprio salário, tanto o de dezembro/17, quanto o mês de janeiro, fevereiro, bem como, março, apesar de não estarem trabalhando, esses trabalhadores não estão demitidos.
No último dia 12, os patrões, para tentar conter a situação de revolta que os trabalhadores, por conta do total falta de respeito, deixando-os sem ter o que comer, sem ter como pagar o aluguel, alguns inclusive sendo despejados etc.  deram um vale de R$ 300,00 para cada trabalhador.
Os trabalhadores não querem esmolas, querem o que lhes é de direito, ou seja, os salários atrasados, as cestas básicas devidas e seus demais direitos.
Já que os patrões não conseguem gerir o frigorífico, que os trabalhadores sejam os que administrem o próprio Barontini, pois são eles, os que produzem e podem muito melhor cuidar da empresa do que quem só pensa em dar o golpe e escraviza-los.