Tirar Lula da eleição é mais um Golpe de Estado

Há pouco tempo para ampliar a campanha contra a prisão de Lula, que após o dia 21 de fevereiro terá todos os documentos contestatórios de sua sentença analisados pela Justiça, que poderá decretar sua prisão caso desconsidere os levantamentos feitos pelo seu advogado de defesa. Entenda melhor tudo isso por meio do trecho a seguir:

“Logicamente que o caso do Lula não é um caso qualquer, ele seria um atentado monstruoso contra a população, sendo um golpe de Estado bem direcionado contra o provável vencedor da eleição. A população brasileira não concorda com o programa do bloco golpista, não concorda com o mega-ajuste fiscal, não concorda com a reforma da previdência e o fim da CLT.
Se houver eleições, mesmo muito anti-democráticas como temos no país, surge a ameaça de que uma pessoa que expressa esse desejo da população de se rebelar contra tudo isso, ganhe a eleição. Então temos um golpe de Estado para consolidar o poder de uma minoria hostil a uma população e que esta mesma é hostil. Por isso, é necessário ter consciência de que esta é uma batalha fundamental contra o golpe de Estado, que se aprofunda com estas coisas.

Com relação a prisão do Lula é preciso iniciar com uma campanha gigantesca, sendo que o Partido da Causa Operária (PCO) já está com dezenas de milhares de cartazes para distribuir para todo o país. Todos aqueles que tenham interesse em fazer campanha e ajudar na luta contra o golpe que é a prisão do Lula, pode entrar em contato com o PCO para adquirir material. Colar o maior número de cartazes, distribuir o maior número de panfletos e conversar com a população na rua é atividade indispensável.

O movimento operário se encontra em uma situação difícil por que a partir do dia 21 de fevereiro, a possibilidade de prisão do Lula fica aberta para os golpistas. Logicamente, que ninguém sabe quando sairá este decreto, tudo vai depender do nível de mobilização contra esta perseguição. O nível de mobilização já é relativamente grande, como podemos observar no carnaval que mostrou protestos contra o golpe e vários momentos de apoio ao Lula.

Há um grave problema, mesmo dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), por não levarem a sério a mobilização de rua. Há muitas pessoas falando no Facebook, embora seja importante as redes sociais não se pode mudar esta situação sem ir para a rua. A mobilização da população, apenas em momentos excepcionais, ocorre por via das redes sociais, até por que uma boa parte da população não frequenta as redes sociais da esquerda.

Pregar um cartaz no centro da cidade coloca a campanha na rua, faz com que a campanha vire um fenômeno público, que mostra que o povo está essa perseguição. Precisa ir nas ruas para distribuir panfleto e conversar com a população, sem medo de ser intimidado por coxinhas na rua. Não é como parece, agora a direita está mais na defensiva.
A campanha é de curto prazo, não é hora de tirar folga, mas de se movimentar em torno de uma questão política decisiva. Tão decisiva quanto o impeachment de Dilma.”

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