STF suspendeu reajuste miserável devido por Lei aos professores paulistas

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu, em despacho publicado na segunda-feira, 7, suspendeu o aumento de 10,15% concedido aos professores em dezembro de 2017.

Segundo a golpista Cármen Lúcia, que atendeu ao pedido da procuradoria-geral do Estado de São Paulo, a manutenção dessa decisão da Justiça paulista significaria “grave risco de lesão à ordem e à economia públicas”.

Como a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo havia sido tomada em segunda instância, o governador do Estado estaria obrigado a fazer o pagamento retroativo a janeiro de 2017, porém agora foi salvo pelos serviçais dos golpistas.

Diante de todo o desmonte da Educação de 24 anos de governos tucanos fora da lei, o não aumento nem do mísero 10,15% se soma a perdas  de mais de 20% dos salários, que ficaram “congelados” de 2014 a 2018, e sem reajuste em mais de 12 anos nos governos tucanos.

Além do arrocho salarial, o governo do PSDB-PSb, agora tendo à frente o “socialista”, Márcio França – depois do afastamento de Geraldo Alckmin, no começo de abril para concorrer à presidência da República – fechou, neste ano mais de 2 mil salas, deixando milhares de professores sem aulas.

Diante dessa situação, é necessária uma ampla mobilização.  O Sindicato convocou assembleia para o próximo dia 18 de maio, e é preciso uma grande mobilização da categoria na Assembleia  para colocar em xeque o golpe e todos os golpistas que querem destruir o ensino público e desmascarar o “novo” governo, que quer tentar ludibriar a população que teria alguma diferença fundamental em relação ao governo fascista e inimigo da Educação do PSDB, por ele integrado há anos.