Somente com greve e ocupação é possível manter o plano de saúde dos Correios

Os sindicalistas dos Correios, ligado ao Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintet-MG-LPS) organizaram o enterro fúnebre do plano de saúde dos Correios para o dia 12 de junho.

Depois de orientarem no ano passado os trabalhadores dos Correios a acabarem com uma greve nacional de 17 dias, em plena campanha salarial, dizendo que tinham conseguido manter todos os direitos dos trabalhadores intactos, inclusive o plano de saúde, agora estão convocando os trabalhadores para uma nova greve no dia 12 de março (um único dia), dia do julgamento do plano de saúde no TST (Tribunal Superior do Trabalho), para “pressionar” os ministros do TST a não acabar com o atual plano.

Acontece que a assinatura do acordo coletivo do ano passado deu aos ministros biônicos e golpistas do TST o poder de decidir o que fazer com o plano de saúde.

Foi uma verdadeira capitulação, pois o momento para defender o plano era ali, já que naquele momento a greve estava na rua em 27  Estados, forte e sem o acordo assinado, mas os sindicalistas do Bando dos Quatro, mentiu para categoria e depois de assinar o acordo saíram anunciando uma vitória que não existia, a prova de tudo isso é que o plano de saúde vai ser mudado a partir do dia 12 de março.

A greve de apenas uma dia, que está sendo convocada pelo Bando dos Quatro é simplesmente para fazer de conta que esses traidores lutaram contra a destruição do plano de saúde, ao contrário do que aconteceu de fato, que foram eles justamente que entregaram para os ministros um cheque em branco assinado para que os golpistas pudessem fazer o que quisessem.

Depois do Bando dos Quatro enrolarem a categoria com a conversa de que tinham evitado o fim do plano ao assinar o acordo coletivo passado, agora vão fazer o teatro de lutadores no dia do julgamento, e após decisão dos juízes que estabelecerão a cobrança de mensalidades e expulsão dos pais e mães do plano de saúde, vão simplesmente dizer o óbvio, de que a culpa é do adversário, ou seja, o governo golpista, a direção golpista da ECT e os ministros golpistas do TST.

A única maneira de impedir que os ministros biônicos do TST destruam o plano de saúde da categoria é através de uma greve radicalizada com a ocupação de prédios da empresa e do TST, e para isso, os trabalhadores grevistas que farão a greve de mentirinha no dia 12, devem organizar caravanas para Brasília, para estar a frente do prédio do TST no dia 12 de março.

Obviamente que está proposta tem que passar por cima do controle do movimento pelos sindicalistas do Bando dos Quatro, que não querem que os trabalhadores estejam em Brasilia, no dia do julgamento, mas estejam inertes em seus Estados, para que no dia seguinte volte ao trabalho desmoralizados e sem o atual plano de saúde.